Por Fernando Brito
Aécio Neves afirmou hoje, na “sabatina” da Folha (tome
pretensão!) que não vai aceitaras regras do governo cubano para pagamento de
profissionais do programa Mais Médicos.
Senador, informe-se mais: o Governo brasileiro não negocia
com Cuba a vinda de médicos, mas com a Organização Panamericana de Saúde, uma
entidade com sede na Twenty-third Street, N.W., Washington, D.C, Estados
Unidos.
É ela quem tem o programa com o governo cubano.
Depois, o programa deu integral prioridade para a
contratação de médicos brasileiros, por R$ 10 mil mensais e, infelizmente, não
apareceram candidatos para mais que 20% das vagas.
Quando o governador Siqueira Campos (tucano que, aliás, vem
de renunciar ao governo de Tocantins para que seu filho possa se candidatar ao
cargo, meu Deus!) contratou 200 médicos cubanos para o Estado que nascia,
pagava 50% do valor a Cuba, mas numa contratação direta que a Justiça derrubou,
depois de alguns meses.
Algumas coisas devem ficar bem claras:
Quanto a contratação intermediada por terceiros, melhor
faria o Senador se explicasse porque o governo de seu pupilo Antonio Anastasia,
contratou o senhor Carlos Alberto Parreira por intermédio de uma empresa, aliás
de um ex-secretário estadual, por R$ 1,2 milhões, para “ajudar cidades mineiras
a se candidatarem a receber seleções durante a Copa”.
Se não era lobby, no que não quero crer, era o quê? Palpite?
Conselho?
Boquinha boa, não é?
Não sei se o Ministério Público conseguiu o dinheiro de
volta, como estava cobrando, depois que Parreira largou a função para ir
receber as cartinhas da Dona Lúcia para o Felipão.
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