A tristalegria era o tema central de Miltinho.
“Sempre evitei cantar na cabeça da nota. Eu canto dois
tempos atrasados, com harmonia na frente”, ensina o ‘Rei do Ritmo’ que adaptou a voz pequena, mas
recheada por um bebop especial aos recursos tecnológicos da época em que
iniciou a carreira.
'No Tempo de Miltinho'
Com 17 minutos de duração, o documentário mostra um pouco da
história de Milton Santos de Almeida, o Miltinho, que tem um currículo
respeitável na música brasileira. Cantor e instrumentista, ele já levou no gogó
vários sambas de sucesso nos vários discos que lançou na carreira. Sua
ferramenta de trabalho, antes do microfone, era o pandeiro. Ele se gaba de ter
sido o primeiro panderista de conjunto vocal no Brasil que aliou duas
habilidades: cantar e tocar. E por falar em grupos musicais, Miltinho marcou
presença em um dos mais bem-sucedidos na década de 1940, os Anjos do Inferno,
que chegou a sair em turnê com Carmem Miranda.
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