segunda-feira, 5 de maio de 2014

A PETROBRAS E A VERGONHA QUE RONDA

Pasadena é um bode colocado na sala para encobrir os verdadeiros objetivos da ofensiva contra a Petrobras

A CPI com suposta defesa da “principal empresa do país” tem como objetivo oculto demonstrar que a melhor forma de gerir uma empresa é transformá-la em propriedade privada. O PT não deve temê-la, deve mostrar que, ao contrário do que proclama a oposição demotucana, a Petrobras nunca esteve tão bem e sua estratégia a colocou entre as maiores do mundo. Isso é condição para defender a empresa e garantir a reeleição de Dilma

Nos anos 1990, o governo demotucano e seus aliados no Congresso causaram uma brutal devastação no parque industrial privado brasileiro e entregaram, por preço de liquidação, empresas estatais para grandes corporações privadas nacionais e internacionais. A Petrobras estava sendo “preparada”, no “limite da irresponsabilidade”, para ser privatizada.

Naquela ocasião, a plataforma P-36 afundara, causando um prejuízo superior a US$ 2 bilhões, sem que nenhum parlamentar demotucano se mexesse para promover uma investigação a respeito. E a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de valor superior a US$ 2 bilhões, fora trocada por ativos da Repsol argentina, de valor inferior a US$ 200 milhões. Os investimentos da estatal petrolífera brasileira estavam contingenciados a um teto de US$ 5 bilhões anuais.

A derrota do PSDB et caterva nas eleições de 2002 salvou a Petrobras, os principais bancos públicos e as estatais de geração elétrica da devastação e da liquidação privatista promovida pelo demotucanato. Foram os governos capitaneados pelo PT que salvaram do desmanche esses instrumentos estatais fundamentais para a orientação da política econômica.CONTINUE LENDO


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