A Semana Santa, também chamada pelos tradicionalistas de os
“Dias Grandes”, é um misto de proibições (o jejum) e comidas deliciosas,
especialmente os pescados.
No período da Quaresma, durante 500 anos era seguido à risca
o preceito de não se comer carne na quarta-feira de Cinzas e em nenhuma
sexta-feira naqueles 40 dias até a Páscoa.
A sentença (mercantilista) do Vaticano condenava à
abstinência de se ingerir carne todos os dias da Quaresma. Que concluía com uma
semana inteirinha dedicada a guardar contritamente a dor sofrida por Jesus
Cristo, com rezação, mortificação e silêncio.
Houve tempos em que o negócio era perigoso, levado a ferro
e, principalmente, fogo.
Por sorte, hoje não é tanto assim. Mas nem todos sabem como
surgiu esta prática de guardar o estômago para os prazeres oriundos do mar ou
das afamadas receitas portuguesas quando o assunto é bacalhau.
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