Jurandir e os rigores da lei
Aberta a micareta de 1975, Jurandir Fernandes, Delegado Regional, inicia visitas aos bares tradicionais da cidade - Boteco do Regi, Boteco do
Vidal, Coréia de Edgar, Katucha de Aniceto, Visgueira da Vitorino Gouveia, Farmácia do Cumpadinho e
tantos outros vendo "in loco" se estava sendo cumprida sua portaria, na qual
dizia ser proibida a venda de bebidas a pessoas que estejam em liberdade
condicional.
No Boteco do Regi, local preferido do
pessoal da imprensa, Jurandir, sempre gaguejando, pergunta ao saudoso sargento Reginaldo Silva se ele estava cumprindo rigorosamente as normas constantes da portaria. Regi, alisando a cabeleira cheia brilhantina goltora responde causando risos disfarçados da plateia:
- Tô não, amigo velho! Você mandou realmente a portaria e eu colei ali na parede. Mas esqueceu de juntar o álbum de fotografias, para eu poder identificar os clientes foliões que estão em liberdade condicional...
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