'Temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que
faria greve', diz Sanches sobre Prisco
por Evilásio Júnior
O deputado estadual Alan Sanches (PSD) endossou a tese de
que a motivação para a greve da Polícia Militar, que chega ao terceiro dia
nesta quinta-feira (16), é "iminentemente política". Em contato com o
Bahia Notícias, o parlamentar pontuou como determinante o fato de que o
movimento tem entre os seus líderes dois dos seus colegas de Assembleia
Legislativa, Capitão Tadeu (PSB) e Pastor Sargento Isidório (PSC) – ambos
aspirantes à Câmara Federal – e, sobretudo, o vereador Marco Prisco (PSDB), que
postula a AL-BA nas eleições de outubro. Por ter despontado como líder da
mobilização que ocupou as dependências da Casa em 2012 – também ano eleitoral
em que se sagrou edil em Salvador –, de acordo com Sanches, a paralisação este
ano para Prisco era um "jogo de cartas marcadas". "Nós temos um
candidato que desde o ano passado sabíamos que ia fazer essa greve e o outro é
Tadeu. Ambos precisam disso para buscar seus eleitores, mas estão esquecendo o
preço que a sociedade está pagando por isso", criticou o deputado. Segundo
ele, a reclamação de que o governo aplicou "estelionato" à categoria,
por não ter atendido mais que 20% das propostas discutidas por nove meses no Grupo
de Trabalho, não corresponde à realidade. "Fizeram exigências absurdas
porque não queriam negociar. Concordo que a categoria tem necessidades e
demandas que podem ser discutidas e distorções corrigidas. O governo quer
sentar e negociar, mas dessa forma, quando você tem na liderança três
candidatos, porque tem até Isidório, não dá. A sociedade tem que entender
isso", argumentou Alan Sanches. O custo total da pauta de reivindicações
da PM, conforme a administração estadual, é de R$ 600 milhões.(Bahia Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário