Por ter nanismo, gestação trigemelar de Maria Dulcineia é de
alto risco.
Desempregada, foi abandonada pela família e o pai dos bebês
foi embora.
“Quando descobri que esperava três meninas, pensei que o
médico estava brincando comigo”, conta Maria Dulcineia da Silva, de 35 anos.
Ela tem 1,20 metro de altura e está grávida há seis meses e meio de trigêmeas.
Desempregada, ela mora em Parnamirim, cidade da Grande Natal. Porém, há duas
semanas vive na Maternidade Escola Januário Cicco, na capital potiguar, onde
recebe alimentação adequada e acompanhamento médico.
Matéria exibida na manhã desta quarta-feira (19) no Bom Dia
RN (veja vídeo acima) mostra que Maria faz exames de ultrassonografia
constantes para verificar o estado dos fetos. A gestação trigemelar é rara em
mulheres anãs, ainda mais quando se engravida de forma natural. A gravidez,
aliada ao nanismo e à idade dela, torna a gestação arriscada.
A ginecologista Patrícia Fonseca diz que a gravidez é de
alto risco porque não há espaço no ventre da mãe para os bebês crescerem. Mas,
de acordo com a enfermeira Alane Matos, que tem acompanhado o quadro, a
gravidez não apresentou complicações nem os bebês apresentaram quaisquer
patologias até o momento.
O pai das crianças foi embora e Maria Dulcineia não tem
contato com familiares. Ela não tem notícias dos pais biológicos nem dos que a
adotaram. Atualmente, se mantém com doações de pessoas que se sensibilizam com
a história dela. “Eu vivia só, mas agora tenho três pra cuidar e pra me
acompanhar pro resto da vida”, disse.(G10)
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