22 de março de 2014 | 16:36
Autor: Fernando Brito
Em Recife, havia sete pessoas.
Em São Paulo, apesar do esforço artístico do fotógrafo da
Folha, é possível perceber que também não havia muito mais que uma dúzia.
Em resumo, gatos pingados.
O mais engraçado é no texto do G1, com uma foto em que saem
apenas meia duzia de patetas, o repórter escrever que “até por volta das 15h30,
a PM não havia divulgado estimativa de participantes”.
marcha2
Embora desse para contar nos dedos.
E com uma semana de promoção, nos sites, nos jornais, nas
emissoras de TV.
Mas, então, como explicar que, nas redes sociais, eles
proliferem feito moscas, que vão infernizar todas as seções de comentários dos
sites de notícia e, não raro, “trolar” os blogs progressistas?
Porque a direita fascistóide no Brasil não está, além destes
pobres coitados da “marcha”, nas ruas.
Está onde lhe dão acolhida, repercussão, tolerância.
Na mídia, com a mídia, pela mídia.
A direita brasileira eles.
É ela.
PS. Depois , alguns
jornais falam em grupos de 100, 150 pessoas. Não há uma foto que mostre isso.
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