Por Eduardo Guimarães
A pouco mais de seis meses do primeiro turno das eleições de
2014, a pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial divulgada na última
quinta-feira (20) constitui um terremoto político, ou melhor, uma cataclísmica
calmaria política. Ou um banho de água fria para a oposição.
Claro que, em anos eleitorais, seis meses é prazo bem mais
longo do que em períodos não-eleitorais. Os fatos políticos e o cenário podem
mudar de uma hora para outra, como já se viu em tantas eleições.
Em 2010, por exemplo, Dilma Rousseff só ganhou musculatura
no meio do ano.
Após a definição oficial das candidaturas (junho), portanto,
a oposição espera melhora do desempenho de seus candidatos, pois o que a
pesquisa recém-divulgada mostrou é trágico para eles, para dizer o mínimo.
Para simplificar, Dilma tem quase o dobro das intenções de
voto da soma de seus prováveis adversários, seja qual for o cenário.
E na pesquisa que acaba de divulgar, o Ibope inovou. Em
primeiro lugar, inovou com cenários em que não aparecem apenas os candidatos
mais fortes; incluiu os candidatos nanicos, como os do PSC, do PSDC, do PRTB e
do PSOL. Mais no Blog da Cidadania
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