Por Ion de Andrade
Ao assumir o governo em 2002 Lula herdava de FHC um dos
países mais desiguais do mundo, num contexto oficial de “Estado mínimo” e de
neoliberalismo: políticas sociais anêmicas ou inexistentes e privatizações
desenfreadas e ideológicas. O salário mínimo situava-se na casa dos U$ 60 e o
mercado consumidor limitava-se à classe média.
No plano da política a insatisfação popular viabilizara um
poder executivo de esquerda sitiado por um legislativo conservador.
As políticas sociais implementadas tiveram dois eixos: o
enfrentamento da miséria e das desigualdades. Em síntese, tais políticas se
voltaram para introduzir melhores condições de competitividade aos excluídos
para que pudessem enfrentar melhor o mercado de trabalho e tomar parte da
sociedade de consumo. MAIS
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