O mensalão do DEM é uma evidência indecorosa do quanto um escândalo tão claro e cristalino pode ser acobertado por meandros jurídicos.
Antonio Lassance Arquivo
A Justiça da Suíça acaba de mandar mais um recado à Justiça
brasileira. Ela pede, dessa vez, que nossa Justiça seja mais rápida nas
investigações sobre o mensalão do DEM e informe-a o que é para fazer com os
milhões bloqueados em contas suspeitas de terem sido abastecidas com recursos
públicos desviados.
Uma pergunta simples como essa merece uma resposta direta.
Todos esperam que nossa Justiça consiga dizer aos suíços que, por gentileza,
devolvam aos cofres públicos do Brasil o dinheiro que foi parar em Genebra,
expropriado, desviado, surrupiado, afanado, roubado.
Mas, por incrível que pareça, o Judiciário brasileiro, pelo
menos para alguns escândalos muito especiais, demonstra dificuldades estranhas
para tomar providências.
O escândalo do DEM é especial não por ser do DEM. É especial
por ser um dos casos de corrupção mais bem documentados de toda a história, se
não o mais fartamente documentado de todos. Um escândalo que desmente o ditado
de que corruptos não passam recibo. Pois esses passaram. CONTINUE LENDO
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