Vice-presidente da Caixa negou ao Bahia 247 que tenha decisão de apoiar o ex-governador Paulo Souto, do DEM, na disputa pelo Palácio de Ondina em 2014; segundo Ilimar Franco, de O Globo, Souto é "a alternativa do coração do PSDB e teria o apoio do PMDB local"; peemedebista nega categoricamente; de certo, Geddel sabe que se o DEM realmente lançar candidatura, levará consigo o inseparável PSDB, o PV e o PPS; como é arqui-inimigo do PT na Bahia, o PMDB teria de bancar a candidatura de Geddel praticamente sozinho
5 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 11:53
Romulo Faro, do Bahia 247 - Em busca frenética por forças para se reerguer, o DEM quer repetir o sucesso da eleição de ACM Neto para a Prefeitura de Salvador e está prestes a lançar o ex-governador Paulo Souto na disputa pela sucessão do petista Jaques Wagner em 2014.
Segundo Ilimar Franco, colunista de O Globo, Paulo Souto é "a alternativa do coração do PSDB e teria o apoio do PMDB local, que joga com a candidatura do vice-presidente da Caixa, Geddel Vieira Lima".
Ainda de acordo com Ilimar, a costura já está feita e o "o anúncio será feito no ano que vem, quando Souto receberá as garantias materiais que poderá fazer uma campanha para ganhar".
Mas parece que Ilimar está errado. Pelo menos quando fala do PMDB. Em conversa com o Bahia 247 pelo Twitter, Geddel não só negou o suposto apoio ao DEM, como também desautorizou o jornalista a falar pelo seu partido. "Ilimar é o que do PMDB para falar pelo Partido? Me esclarece ai!".
A reportagem do 247 questionou Geddel se há, então, mudança na articulação em torno do seu nome em aliança composta por PMDB, PV, PPS, DEM e PSDB. Mais calmo, o ainda vice-presidente da Caixa disse que "é cedo para definir candidaturas".
Contudo, quando prega cautela para definição do nome que representará a aclamada chapa única das oposições, Geddel se contradiz.
Desde o anúncio do candidato da chapa governista, cujo cabeça é o chefe da Casa Civil de Jaques Wagner, o desconhecido Rui Costa, há uma semana, Geddel tem articulado para que os partidos de oposição anunciem logo seu candidato ao governo. Ele reafirmou sua tese hoje cedo inclusive, em entrevista à rádio Metrópole.
De certo, Geddel sabe que se o DEM realmente lançar Paulo Souto, levará consigo o inseparável PSDB, o PV da vice-prefeita de ACM Neto, Célia Sacramento, e o PPS, que compõe a aliança que venceu a Prefeitura.
Resumindo, como é arqui-inimigo do PT na Bahia, o PMDB teria de bancar a candidatura de Geddel praticamente sozinho.
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