Paulo Moreira Leite comenta a escolha de Pizzolato, que tem
cidadania italiana, de ser julgado na Itália. E lembra a defesa que a mídia
brasileira fez do senador boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu de seu país
porque acusava a justiça de lá de promover perseguição política. Nossa mídia
tratou Molina, acusado de corrupção e assassinato de camponeses, como um heroi.
Pizzolato, um brasileiro cuja condenação carece de qualquer prova verossímil,
terá o mesmo tratamento?
Em tempo, Pizzolato não precisa pedir asilo político na
Itália, porque ele tem cidadania italiana. Antes de ser preso lá, ele terá de
passar por um novo julgamento, realizado por um juiz italiano, que terá
oportunidade de analisar todas as provas disponíveis. O que é justamente o
desejo de Pizzolato.
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