Auditoria da Controladoria Geral da União realizada em 401
municípios, num universo de 11.686 residências que recebem a Bolsa Família,
aponta que é necessário apertar a fiscalização contra fraudes e melhorar a
gestão do programa.
“O calcanhar de Aquiles são os municípios. Faltam gestores
capacitados para fiscalizar e executar a compatibilidade dos benefícios com as
condicionalidades”, disse ao iG , o ministro Jorge Hage, da CGU.
“A reação da elite é compreensível: o povo pobre não depende
mais do coronel local. O Bolsa Família é uma pancada na velha política do
coronelismo”, cutuca Hage. “O que precisamos é aperfeiçoar os controles”,
admite.
Ele afirma que os casos de recebimentos indevidos,
detectados entre vereadores eleitos em 2012, representam 3% dos beneficiários e
são pequenos diante da dimensão do programa.
“Seria ingenuidade imaginar que num programa que chega a 14
milhões de famílias e distribui mais de R$ 20 bilhões por ano não tentassem
praticar desvios. O que não podemos, jamais, é baixar a guarda”, avisa Hage,
que há sete anos, desde que tomou posse, está na linha de frente da guerra de
“gato e rato” entre os órgãos de controle eCONTINUE LENDO
os aproveitadores de plantão.
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