A opção de Marina Silva pelo PSB se deu nos marcos da
“política tradicional” e seus seguidores mais identificados com a dinâmica das
redes certamente chegarão a essa conclusão. Não se trata de fazer qualquer
julgamento moral, mas sim de uma constatação. Falar em "nova
política" se referindo à decisão de Marina é, no mínimo, um alheamento
profundo em relação à realidade. Por diversos motivos, Marina se viu diante do
imperativo de “jogar o jogo”. E assim o fez. Com isso, ela altera sua condição
de "outsider" da política.
Por Vinicius Wu.
O grande
acontecimento político do final de semana não é a adesão de Marina ao PSB e sim
sua saída (a confirmar) da corrida presidencial. O acordo político firmado
aponta para uma chapa encabeçada por Eduardo Campos. Portanto, a segunda colocada
nas pesquisas até aqui se retirou da disputa. Essa é a grande novidade da
política nacional. Temos, assim, uma alteração significativa do cenário
pré-eleitoral, mas o sentido dessa mudança e os eventuais prejuízos aos demais
candidatos é incerto. Ainda é cedo para assertivas definitivas e análises
políticas precipitadas costumam custar caro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário