Bota o retrato do velho outra vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar
Candidato do PSD o tabelião Almáchio Alves Boaventura foi o segundo prefeito pós redemocratização, vencendo o candidato da UDN com quase 2 mil votos de diferença, na época uma façanha inédita. Eleito em 30 de outubro de 1950, governou de 7 de abril de 1951 a 7 de abril de 1955. Antes, em 1947, foi eleito vereador para a primeira legislatura. Entre outras realizações, construiu o estádio municipal ( o Joia veio depois, em 1966) possibilitando a vinda a Feira de grandes clubes como Cruzeiro e Atlético de Minas, Fluminense, Flamengo e Botafogo do Rio, Corinthians de São Paulo, Internacional de Porto Alegre e até de outros países como o Rosário Central da Argentina.
Memória
Almáchio foi um dos prefeitos da Bahia que aderiu a campanha "O petróleo é nosso", adquirindo ações da Petrobrás que ficaram por muitos anos nos cofres da Prefeitura. No final dos anos 60, o prefeito da época, autorizado pela câmara, depois de intenso debate com a oposição comandada pelo vereador José Falcão da Silva e da qual participava o atual vice-prefeito Luciano Ribeiro, vendeu as ações no Bolsa de Valores do Estado da Guanabara, justificando que precisava de recursos para desapropriar terra para o Centro Industrial do Subaé, especialmente na área do Núcleo Piloto. Este argumento, defendido pelo líder governista Araújo Freitas, diminuiu a resistência oposicionista.
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