Na tarde de sábado (17) o Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU) prestou socorro a um homem que sofreu uma queda na esquina da
rua Barão do Rio Branco com Dr. João Mangabeira, no bairro Serraria Brasil, em
Feira de Santana.
De acordo com moradores, a vítima conhecida como “Val”,
caminhava pela rua quando passou mal e bateu a cabeça no chão, ficando
desacordado por alguns minutos.
Os socorristas chegaram ao local solicitado e quando estavam
prestando os primeiros atendimentos, o homem despertou e teria agredido com um
chute, um dos enfermeiros, conforme depoimento de populares.
Após a suposta agressão, o homem foi expulso da ambulância
com golpes de cabo de vassoura, sendo ainda arrastado pelos pés conforme
denúncia de um morador. O homem acabou sendo abandonado no meio da rua.
Uma atendente do serviço de emergência 192, disse por
telefone para a reportagem da rádio Subaé que a vítima agrediu um membro da
equipe médica. Ela ressaltou que não enviaria outra ambulância ao local, em
virtude dos demais veículos estarem nas ruas prestando outros atendimentos.
Abandonado, o homem acabou tratado por populares que
demonstraram revolta com a situação. O ferido recebeu uma camisa de um morador,
pois a vestimenta foi rasgada durante a sua retirada da ambulância.
Duas pessoas que atenderam o rapaz apresentaram opinaram
para a reportagem sobre a agressão ao profissional de saúde.
“O pessoal errou na
hora do procedimento. Eles (socorristas) tinham que imobilizar a pessoa e
depois cuidar dela,” disse um comerciante. “Quando uma pessoa acorda em uma
ambulância, ou em qualquer lugar desconhecido, as reações são as mais diversas,
principalmente se estava desacordado”, concluiu.
“Todo paciente em caso de alcoolemia, usuário de drogas e
até de transtorno mental não responde pelos seus atos; resta o profissional
seguir o procedimento de segurança e não revidar as agressões,” esclareceu uma
enfermeira que passava pelo local.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se pronunciou se o
procedimento do profissional foi correto. Populares questionaram também porque
a Guarda Municipal não foi solicitada pelo SAMU para dar suporte na
ocorrência.
Texto de Denivaldo Costa do Central de Polícia e fotos
do Central Baiana de Notícias.
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