O Vaticano ocupa o 8º lugar do mundo entre os países que
lavam dinheiro sujo, oriundo da sonegação de impostos, da obtenção de lucros
ilícitos, do tráfico de armas e de drogas, entre outras fontes criminosas. O
Vaticano conseguiu deixar para trás, em matéria de lavagem de dinheiro, países
como a Suíça, Bahamas, Liechtenstein, Nauru e as Ilhas Maurício. A pesquisa foi
realizada pela rede de organizações sociais francesas Voltaire, com base em
dados fornecidos por autoridades alemãs e suíças. No ano passado, o Instituto
de Obras da Religião (IOR), nome oficial do Banco do Vaticano, epicentro do
problema, teria lavado cerca de 33 bilhões de dólares. Esta informação tem um
caráter aproximativo, porque ninguém (nem mesmo o papa) tem acesso ao balanço
real da instituição bancária mais secreta do planeta.
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