Ex-jogador morreu em decorrência de um quadro de pneumonia grave. Djalma estava internado desde 1º de julho
Nos tempos em que lateral tinha como principal função
defender, ele foi um vis
ionário. Sua saúde privilegiada e a técnica das mais
apuradas ajudaram muito nos avanços ao ataque. Resumo da ópera: duas das cinco
estrelas que os brasileiros carregam no peito foram conquistadas com o suor e o
brilho de Djalma dos Santos. Por uma questão de praticidade, qualidade típica
dos bons laterais, a preposição e o artigo foram abolidos do nome: virou Djalma
Santos.
Neste 23 de julho de 2013, o craque visto por muitos como o melhor
lateral-direito de todos os tempos deixou a vida, aos 84 anos, em Uberaba,
interior mineiro, onde morava há duas décadas. Segundo nota divulgada pelo
Hospital Dr. Hélio Angotti, o ex-jogador morreu às 19h30 em decorrência de uma pneumonia grave e
instabilidade hemodinâmica, culminando com parada cardiorrespiratória. Ele
estava hospitalizado desde o dia 1º de julho. O velório será na Câmara
Municipal a partir da meia-noite desta quarta-feira. A hora do sepultamento
ainda não foi divulgada pela família.
Bicampeão mundial em 1958 e 1962 e presente nas duas finais, na Suécia e no Chile, Djalma deixa luto mais forte nos torcedores de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR, os clubes que defendeu. Também esteve nas Copas de 1954 e 1966. Marcou época.AQUI
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