Por João Maria Fernandes de Sousa
Afinal, o que pretendem os médicos e médicas?
Possíveis caminhos eu
vejo no tipo de termos que o CFM usa pra justificar sua negativa em aceitar a
proposta apresentada:
"medidas paliativas e eleitoreiras."
"Depois de um gerenciamento incompetente, vem colocar a
culpa dizendo que faltam médicos"
e no final a cereja do bolo -
"A primeira é, ainda no Congresso, para alterar a
medida provisória. Além disso, o conselho disse que analisará o texto para
questioná-lo na Justiça."
Vou lembrar a um comentarista que disse que eu estava usando
"recalques" para atacar os médicos e que não estava contribuindo em
nada para o debate, frases de dois cartazes que ficaram marcadas no protesto em
São Paulo, carregados por médicas e que foram mostrados massivamente em todas
as mídias:
"LULA, DESCOBRIMOS O TEU DEDO - ESTÁ NO @#$&% DO
POVO BRASILEIRO"
e
"DILMA, VAI CUIDAR DO TEU LINFOMA EM CUBA"
Aqui no Nassif tem sido um dos locais onde esse tema (a
vinda dos médicos estrangeiros) tem sido mais discutido nesses dias, até agora
vi poucas manifestações da categoria condenando a atitude de
"protesto" das distintas companheiras e nenhuma condenação do ato por
parte do CFM.
Se ataques a dignidade humana não são atos passíveis de pelo
menos um pedido de desculpas por parte de quem representa a categoria, o que
fazer pra satisfazê-los?
Continuar tratando a saúde pública como assunto meramente
mercadológico?
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