sexta-feira, 7 de junho de 2013

QUEDA DE GUGU PRENUNCIA TERREMOTO NA TV ABERTA

Jornalista Paulo Nogueira afirma que a primeira a ser massacrada pela internet foi a mídia impressa, e "agora é a vez da tevê"; "A lógica é a mesma, e o roteiro também", escreve em post no blog Diário do Centro do Mundo
7 DE JUNHO DE 2013 ÀS 17:00
A saída de Gugu da Record é um marco no mundo da mídia, menos por ele e mais pelas circunstâncias.
O que está dito, ali, é que a Era Digital, depois do massacre da mídia impressa, vai avançar ferozmente sobre a televisão.
A lógica é a mesma, e o roteiro também.
A internet reduz a audiência da tevê e, com isso, deixa insustentáveis os patamares de receitas publicitárias com os quais as emissoras se habituaram.
Lembre. Se a mídia impressa tinha outra fonte de receita – os assinantes – a tevê aberta depende da publicidade.
E o crescimento avassalador da internet levou num primeiro momento os anunciantes a deslocar seus investimentos da mídia impressa para o universo digital.
Concluída essa transição, a próxima vítima do deslocamento das verbas é a tevê. Não há BV, não há nada capaz de convencer anunciantes a colocar dinheiro em programas de tevê que ninguém mais vê.
Alguns anos atrás, a queda da tiragem dos jornais e das revistas prenunciavam o desastre publicitário. Agora, é o colapso generalizado das audiências de televisão.
Parece que as audiências de 60%, 70% da Globo pertencem a uma passado remoto. Quase todos os campeões de Ibope da emissora são uma fração do que foram.
Repare quantas vezes você lê que uma novela teve o pior Ibope da história, ou que o Faustão desceu ao abismo da audiência lado a lado com o Fantástico e outras marcas que vão sumindo das conversas e se tornando anacronismos na Era Digital.. AQUI
No passado, as pessoas guardavam o domingo para o antásico

Nenhum comentário:

Postar um comentário