Candidato não é santo
Participando da procissão de
Senhora Santana em julho de 1988, ano de eleições municipais, o candidato a
prefeito Sérgio Carneiro (Arena) ladeado
de autoridades eclesiásticas, civis e militares, vibrava com os aplausos dos
fiéis ao longo do roteiro.
Não resistindo a cena, o matreiro
prefeito José Falcão mirou o candidato e contou a lenda do burrinho que
transportando imagens para a nova igrejinha era aplaudido a cada passagem, mas
ao final da tarefa entristeceu pois quando atravessava a mesma rua era quase
despercebido. Como o candidato
insistia em dizer que os aplausos eram
endereçados para ele Falcão o alertou lambendo os lábios:
- Entenda filho, as palmas são para nossa Padroeira. Seu prestigio a
gente vai testar no dia 15 de novembro...
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