sexta-feira, 10 de maio de 2013

"CORPOS DE MILITANTES ERAM COMO TROFÉU NO DOI-CODI"

Marival Chaves, ex-sargento e servidor do centro de tortura, revela à Comissão da Verdade que Ustra era 'permissivo' a atos de violência contra presos políticos; "As pessoas eram trazidas por se tratarem de figuras importantes nas organizações clandestinas, era como um troféu de vitória", declarou o militar reformado

10 DE MAIO DE 2013 ÀS 14:05

Júlia Rabahie, da Rede Brasil Atual - Em depoimento prestado nesta sexta-feira (10) à Comissão Nacional da Verdade (CNV) em Brasília, o ex-sargento e servidor do Destacamento de Operações Internas do Centro de Informações de Defesa Interna do II Exército de São Paulo (DOI-Codi/SP), Marival Chaves, afirmou que após presos políticos da ditadura (1964-85) serem mortos e torturados nos chamados centros clandestinos de tortura – aqueles que estavam fora do aparato oficial de repressão – por agentes do Estado, seus corpos eram levados para o DOI-Codi de São Paulo para serem expostos aos oficiais do Exército. Chaves trabalhou do DOI-Codi entre 1973 e 1974. AQUI

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