Na famosa gíria diplomática, pato manco é o presidente em final de mandato, que já cumpriu reeleição e sofre de popularidade declinante; decididamente, não é o caso da presidente Dilma Rousseff; recordista de aprovações nas pesquisas de opinião e disposta a concorrer, com garra, à reeleição em 2014, ela ainda conta com o apoio do igualmente popular Lula e superou seus problemas de relacionamento com o PT; quando os aliados do PMDB do vice-presidente Michel Temer, do presidente da Câmara, Henrique Alves, e do líder Eduardo Cunha vão perceber que erram feio quando jogam pressão clientelista sobre a presidente?; querem que desenhe?
11 DE MAIO DE 2013 ÀS 06:01
247 - Pato manco é uma das gírias mais engraçadas e politicamente definitivas do jargão diplomático. Representa o chefe de Executivo em final de mandato, sem direito à reeleição e com pouca influência sobre sua sucessão, em razão da popularidade declinante. Nos Estados Unidos pré-Barack Obama, o George W. Bush todo poderoso às vésperas de conseguir seu segundo mandato tornou-se um pato manco quatro anos depois, quando mal tinha influência sobre o seu partido republicano.
No Brasil, tem gente confundido as figuras. O PMDB, por exemplo. Segundo maior partido do Congresso, inferior em número de parlamentares ao PT, e sem a força do passado -- em 1986, por exemplo, quando José Sarney chefiava a Nação, a legenda fez nada menos que 22 dos 23 governadores eleitos naquele ano, mas hoje comanda apenas cinco Estados, ente os quais Rondônia e o Rio de Janeiro do ex-tucano Sergio Cabral --, ainda assim o PMDB, presidido pelo senador Valdir Raupp (RO) durante a licença do vice-presidente da República Michel Temer, enxerga uma presidente Dilma diferente do que realmente ela é. AQUI
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