Jornalista Paulo Nogueira afirma que a entrevista do ex-ministro José Dirceu à Folha de S.Paulo "mostra que algo de urgente deve ser feito para que o Supremo não fique desmoralizado"; ex-diretor da editora Globo compara a situação do ministro do STF à do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara: "Feliciano pode continuar onde está? Os brasileiros parecem ter a resposta já consolidada para isso. E o juiz Luiz Fux, pode?"
10 DE ABRIL DE 2013 ÀS 12:03
Paulo Nogueira, Diário do Centro do Mundo
Feliciano pode continuar onde está?
Os brasileiros parecem ter a resposta já consolidada para isso.
E o juiz Luiz Fux, pode?
Esta é outra discussão que deve ser travada em caráter de urgência pela sociedade brasileira, dada a importância do Supremo Tribunal Federal, do qual Fux é um dos integrantes.
A entrevista que a Folha publica hoje com José Dirceu, o réu entre os réus do Mensalão, grita isso – que se verifique se Fux pode permanecer no Supremo.
Um juiz desmoralizado desmoraliza o STF: este é o ponto.
Na entrevista, Dirceu afirma que Fux o procurou durante seis meses em busca de apoio para sua nomeação para o STF.
Fux estava um degrau abaixo, no STJ. Dirceu era então um homem de grande influência no governo, e Fux tinha uma ambição desmedida.
Segundo Dirceu, quando o encontro foi enfim realizado, Fux prometeu a ele que o absolveria no julgamento.
Deu no que deu. CONTINUE LENDO
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