Por Lincoln Secco,
O filme A Caça, do cineasta dinamarquês Thomas Vinterberg,
retrata um professor de educação infantil falsamente acusado de molestar
sexualmente as crianças da escola em que ministra suas aulas. Mesmo depois de
inocentado, ele continuará a sofrer em sua cidade com a reprovação social de
atos que nunca cometeu.
Diante de um filme tão lancinante assim, lembramos logo do
caso da Escola Base em São Paulo, cuja distância temporal nos dá o conforto de
que o fato não nos diz respeito. Porém, nós temos um acontecimento igualmente
difícil para nos posicionarmos. Diante dele, a maioria atira as pedras da
covardia e os demais se calam. Ousar discordar de quase tudo o que foi
veiculado até se tornar “verdade” é quase um ato de insanidade intelectual e
política.
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