Blogueiro neocon questiona resultados de pesquisa que aponta que 62% dos brasileiros são favoráveis à política de inclusão nas universidades; atento a essa realidade, até o governo de São Paulo aderiu à onda transformadora e lançou seu próprio programa de cotas, mas ele prossegue com sua cruzada perdida
18 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 06:18
247 - A resistência à política de cotas no Brasil viveu vários momentos. O primeiro foi o lançamento do livro "Não somos racistas", pelo jornalista Ali Kamel, da Globo, que obteve farta repercussão em meios conservadores, como Abril, Estado e até a Folha. Depois disso, editoriais na imprensa alimentaram discursos do parlamentar que simbolizava a resistência: o então senador Demóstenes Torres, de triste memória.
Com o passar do tempo, pesquisas demonstraram que alunos cotistas tinham desempenho acadêmico tão bom ou melhor do que os demais. E várias famílias foram transformadas depois que seus filhos entraram em universidades. Resultado: uma pesquisa publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, no último fim de semana, revelou que 62% dos brasileiros são favoráveis à política de cotas.
Antes mesmo disso, o próprio governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, começou a se afastar dos porta-vozes do neoconservadorismo na imprensa e lançou sua própria política de cotas – sem a qual, dificilmente teria chances de se reeleger.
Este debate, portanto, já teve vencedores no Brasil. Os neocons perderam.
No entanto, nesta segunda, Reinaldo Azevedo, prossegue com seu mimimi neocon. AQUI
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