domingo, 17 de fevereiro de 2013

CRISTOVAM: "NOVO PARTIDO VAI APEQUENAR MARINA"


Um dos principais ausentes no encontro que lançou o embrião do partido Rede Sustentável, de Marina Silva, senador Cristovam Buarque (PDT/DF) prevê que a ex-senadora, que teve quase 20 milhões de votos em 2010, sai menor do que entrou; em 2014, ela deve concorrer à presidência da República por um partido nanico e sectário, que conta apenas com três deputados; terá tempo de dizer pouco mais do que um singelo "meu nome é Marina"
17 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 05:58
247 - Ausente no encontro de ontem, em Brasília, que lançou o embrião do partido Rede Sustentável, de Marina Silva, o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) fez uma análise precisa em seu Twitter. "Eu esperava Marina liderando um Movimento, acima dos partidos tradicionais, não criando mais um", disse ele. Ao ser questionado por um seguidor sobre aderir ou não à rede, ele negou enfaticamente. "Não! Novo partido vai apequenar Marina".
Lançada ontem ao mar, a rede de Marina fisgou apenas três deputados: o maranhense Domingos Dutra, ex-PT, o carioca Alfredo Sirkis, ex-PV, e o paulista Walter Feldman, ex-PSDB – muito pouco para um partido que tem pretensões presidenciais e que deve lançar Marina Silva em 2014. Apenas para efeito de comparação, o PSD, de Gilberto Kassab, conquistou 52 deputados em apenas duas semanas.
Qual a diferença? Com seu partido, Kassab oferecia perspectiva de poder aos seus filiados, que já pretendiam migrar da oposição para a base governista. Marina oferece apenas a possibilidade de adesão a uma seita financiada por bilionários como Neca Setúbal, do Itaú, e Guilherme Leal, da Natura – quando o que os políticos buscam não é exatamente um "sacerdócio", como definiu Domingos Dutra, mas sim o poder. MAIS

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