Por Paulo Cesar Bastos
Considerado, atualmente, um problema mundial, o tráfego aéreo trabalha em níveis cada vez mais críticos, beirando-se o colapso operacional. A redução dos congestionamentos dos grandes aeroportos vem ganhando relevância no planejamento das entidades reguladoras do transporte aéreo em todo o mundo.
Fato interessante, a proximidade de aeroportos, longe de ser uma competição, configura-se como um fator positivo para a segurança aérea e fomento de novos negócios. Os exemplos para esse fato são diversos. Em São Paulo operam três aeroportos de porte, bem próximos, na Capital, Guarulhos e Campinas. No Rio de Janeiro existem dois, na área urbana. Nos EUA, temos os movimentados aeroportos de Miami e Fort Lauderdale, na Florida, próximos um do outro, enquanto New York possui três aeroportos principais e três auxiliares. E por aí vai.
Visto isso, o aeroporto regional de Feira de Santana é importante e necessário para a Bahia. Portanto, urgem e valem as iniciativas no sentido de viabilizar a implantação dos melhoramentos necessários em um patamar suficiente para colocar esse aeroporto operando e como uma peça importante no sistema aéreo brasileiro. Ampliado, melhorado, adaptado e adequado à atividade de operar, também, como alternativa estratégica e auxiliar ao aeroporto de Salvador. Como diz o velho ditado popular: quem tem dois, tem um.
Em tempos de planejamento para a Copa do Mundo de 2014, aí está uma solução alternativa para o tráfego aéreo. Caso ocorra superlotação de aeronaves no aeroporto principal em Salvador, parcelas do tráfego poderão ser direcionadas para um local próximo e com menor demanda. Essa estrutura de contingência será imprescindível.
A crescente expansão econômica do município, sede da primeira região metropolitana do interior da Bahia, e do território de influência aliado à necessidade de um terminal alternativo para Salvador serão os suportes para garantir o futuro do equipamento. A ampliação e os melhoramentos aumentariam a segurança e confiabilidade do aeroporto, criando interesse das empresas, tanto de carga como as regionais de passageiros.
Análises e estudos de viabilidade, no entanto, é que poderão definir a necessidade e o porte do aeroporto para cargas e passageiros, considerando os aspectos referentes ao mercado, engenharia, impactos ambientais e econômicos. Importaria, também, considerar, a operação do aeroporto agregada aos modais, rodoviário e ferroviário, para um futuro Centro Logístico. Vamos avançar e inovar para voar.
Espero que esse aeroporto nao seja como o de Ilheus! Feito para escoar material das empresas do polo chamado eletronico e que conforme o tempo apresentado, voce desce em Salvador e percorre ate Ilheus de onibus.
ResponderExcluirCezar Marques
Importante o comentário e a participação. Participar é preciso.
ResponderExcluirVale difundir uma útil cultura de que para o Brasil bem desenvolver precisa de adequada infraestrutura. Qualidade de vida para o cidadão gerando trabalho e renda em toda a nação.Qualquer política desenvolvimentista para o Brasil precisa superar o desafio do semiárido. Precisamos de novas veredas para o Grande Sertão. Para a nossa Feira de Santana e todo o Sertão o progresso precisa chegar, também, de avião. Vamos avançar e inovar para voar.