Por Ricardo Kotscho
Nem faz tanto tempo, o Brasil fazia papel de gandula e de pedinte na cena política internacional.
Na viagem de quatro dias à Espanha para participar da 22ª Cúpula Ibero-Americana, encerrada nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff mostrou que o Brasil inverteu estes papéis nos últimos anos.
De devedores a credores do FMI, percorremos um longo caminho de afirmação até Dilma entrar no Palácio Real para ouvir do rei da Espanha, Juan Carlos, um pedido para o Brasil contratar mais profissionais espanhóis, que enfrentam um dos índices mais altos de desemprego da Europa, e aumentar os investimentos das empresas brasileiras no país.
Quem poderia imaginar o rei da Espanha pedindo ajuda ao Brasil para tirar o país da maior crise da sua história recente?
Acontecia exatamente o contrário até outro dia, quando levas de brasileiros deixavam o nosso país em busca de emprego na Europa, e capitais espanhóis investidos aqui batiam em 80 bilhões de dólares. AQUI
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