terça-feira, 3 de abril de 2012

O GLOBO - VEJA AS FRASES DE DEMÓSTENES

RIO - O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) - investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo envolvimento com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira - era uma figura conhecida por criticar escândalos de corrupção no governo e colegas envolvidos em irregularidades. Confira algumas frases do ex-líder do DEM no Senado durantes estes episódios: (G1)


“Aliás, o governo do PT, de uma forma generalizada, descobriu que voar é a grande quimera do poder”, afirmou em abril de 2005, criticando viagens de Lula.


"Dizem que as cadeias não recuperam ninguém. E as ruas, recuperam?", afirmou em abril de 2007, quando era relator da proposta, aprovada na CCJ do Senado, de redução da idade penal de 18 para 16 anos.


“Realmente, os políticos estão perdendo a vergonha na cara”, declarou em 2007 sobre o colega Renan Calheiros (PMDB-AL).


“Renan Calheiros tem que abandonar o cangaço e se portar como presidente do Senado", disse em junho 2007 .


“É intolerável sob qualquer critério que o presidente utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes”, afirmou sobre Renan Calheiros, em 2007.

“A imagem do Senado, hoje, é a de um pau de galinheiro", declarou em setembro de 2007, também sobre o episódio envolvendo Renan Calheiros.


“Uma gangue tomou conta da Infraero", declarou em agosto de 2007, ao ouvir as acusações dos Procuradores do Ministério Público Federal de superfaturamento e fraudes em licitações. Na ocasião, o senador era relator da CPI do Apagão Aéreo.


“Denise Abreu mentiu para a juíza, que foi induzida a dar uma decisão judicial graças a um documento que ou a Anac forjou ou realmente existiu", disse, em agosto de 2007, quando era relator da CPI do Apagão.


“Vai ser a CPI do Zé Mané: investiga o Mané e esquece as autoridades", disse, em fevereiro de 2008, durante CPI mista para investigar o uso dos cartões corporativos.


“Defendo sempre a expulsão sumária”, declarou, em 2009, quando bateu boca com o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, então companheiro de partido, por discordar da fixação de prazo de uma semana antes de sua expulsão do DEM.


“O que ouvimos foi uma versão, não uma explicação. O partido pode tomar agora uma decisão rápida ou jogar a sujeira para debaixo do tapete. Mas tudo indica que o caso se assemelha ao do mensalão do PT”, disse em dezembro de 2009, sobre o caso Arruda.


“Nunca tive notícias de ratos no Senado. Desses que mordem o pé pelo menos não”, declarou em 22 de janeiro de 2012, sobre o fato de um rato ter mordido uma funcionária da Casa.


“Isso não vai me intimidar, não! Eu continuarei a dizer o que acho que tem de ser dito. Não fiz nada, entro no Senado de cabeça erguida e continuarei a fazer o meu trabalho”, afirmou à revista “Veja”, em março de 2012.

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