Em julho deste ano, as imagens do bebê somali Minhaj Gedi Farah --que sofria de desnutrição ajuda-- chocaram o mundo. Na época, ele era apenas mais uma das crianças que haviam passado fome atendidas no hospital montado pela Cruz Vernelha no campo de refugiados de Dadaab --o maior do mundo.
Hoje, no entanto, ele pesa oito quilos, se recuperou bem e é um bebê saudável. Em julho, ele tinha sete meses e pesava apenas 3 quilos -- o mesmo de um recém nascido."
A mãe dele não pensava que ele iria sobreviver. Todos os membros de sua família estão felizes", disse Sirat Amin, enfermeira do Comitê Internacional de Resgate, que monitora a recuperação do bebê, ao jornal americano "Washington Post".
"Ele já consegue se sentar sozinho e toma os remédios sozinho também. Já está engatinhando", contou ainda a enfermeira.
Desde o início deste ano, centenas de famílias somalis fugiram do país tentando escapar da guerra e da fome.
Cerca de 2 milhões de pessoas ainda não têm acesso à ajuda alimentar na Somália. A ONU apelou por US$ 1 bilhão em ajuda e, até agora, recebeu US$ 779 milhões.
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