Bodega do Leegoza
Por César Oliveira
Dizia sempre que havia dos Nilos no mundo. O grande no Egito e o peque no na Bahia.
Mas o nosso acaba de revelar sua caudalosa insensibilidade, sua referencia umbilical, ao administrar a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), sem limites, sem freios e sem pudor.
Porque se era inexplicável que deputados gastassem r$ 280 milhões por ano, mais absurdo e desmedido é que o Estado tenha de repassar mais de r$ 30 milhões a Alba como verba suplementar.
Em um período de crise, de dificuldades para os baianos, da falta de verba para as ações prioritárias, o líder da Assembleia não tenha sequer o pudor de realizar uma administração com austeridade que limite-se ao orçamento e sangra os cofres do Estado.
É incencebível que deputados, por corporativismo, no mínimo, aceitem uma administração tão perdulária.
No Egito, o Nilo é fértil e alimenta o povo.
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