"Na verdade, uma leitura atenta do noticiário a respeito da Operação Voucher, no que diz respeito à suposta participação de Colbert Martins Filho, mostra que neste ponto a Polícia Federal perpetra uma palhaçada.
O convênio suspeito vem desde 2009, três parcelas já haviam sido pagas, as prestações de contas feitas, nenhuma dúvida levantada sobre elas.
E então, com parecer favorável do setor jurídico do Ministério do Turismo, cai na mesa de Colbert, secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo, o processo de pagamento da quarta e última parcela do convênio.
Ele, no cargo havia menos de duas semanas, olha a papelada, que nada aponta de errado ou duvidoso, pelo contrário – e assina.
Dali, o papel teria de ir ainda à mesa do ministro para receber a assinatura deste.
Ética e juridicamente, não há dúvida de que Colbert vai sair desta como um inocente injustiçado.
Isto, a meu ver, cria para ele a obrigação de, como cidadão, processar a União por danos morais, infringidos a ele como indivíduo e à sua imagem pública de político, vital para pleitear mandatos eletivos, como tem feito."
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