Vivemos numa democracia pelo avesso. Na Idade Média, prevalecia a vontade do rei; ele decidia o que fazer com os cidadãos; foi assim, como exemplo, com Maquiavel; seus aliados perderam o trono e os vitoriosos o levaram à prisão (daí seu esppírito negativista da política). Na ditadura, o governo também fazia o que bem queria, ele era a Lei. Na chamada democracia liberal, nos defrontamos com casos como este de Colbert: ele tomou posse no Ministério do Turismo no dia 9 de março; dia 14 chegou à sua mesa um processo de pagamento, com todos os pareceres técnicos, referente à última parcela de um convênio firmado dois anos antes com uma instituição do Pará. Ele não fez nada mais do que cumprir seu papel de gestor. Autorizou pagar. Agora, um chefe qualquer de Polícia Federal decide levá-lo a um constrangimento dessa natureza; mas não é a primeira vez que isso ocorre; entre os tantos pilantras que metem a mão no erário, muitos cidadãos de bem têm passado por esse vexame. Recordo-me do caso do prefeito de Camaçari, ha uns 2 anos, algemado e preso pela PF diante das câmeras de TV e dos microfones e, tempo depois, foi considerado inocente.
Conheço Colbert "por dentro". Ele é absolutamente incapaz de envolver-se com qualquer tipo de maracutaia; se só existisse um político honesto neste país (que não é o caso), este chamaria Colbert Martins da Silva Filho.
Conheço Colbert "por dentro". Ele é absolutamente incapaz de envolver-se com qualquer tipo de maracutaia; se só existisse um político honesto neste país (que não é o caso), este chamaria Colbert Martins da Silva Filho.
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