No lufa-lufa em que se converteu a composição do ministério de Dilma Rousseff, o PMDB ajustou o discurso.
Antes, quebrava lanças para manter sob seu controle as seis pastas que recebeu de Lula. Agora, admite o intercâmbio de pastas.
Já não faz questão, por exemplo, da Integração Nacional, cobiçada pelo PSB –uma legenda que cresceu nas urnas de 2010 e que Dilma deseja premiar.
Como generosidade e PMDB são valore$ inconciliáveis, o partido do vice Michel Temer pede em troca o Ministério dos Transportes.
Na visão do PMDB, a Integração é, por assim dizer, laranja chupada. Sua obra mais relevante, a transposição do São Francisco, já foi licitada.
Afora alguns empreendimentos mixurucas do PAC, a pasta proporcionaria mais enroscos do que dividendos.
Traz no organograma um órgão-problema (Defesa Civil) uma autarquia falida (Denocs) e uma logomarca de ação restrita ao Nordeste (Codevasf).
No Ministério dos Transportes, ao contrário, concentram-se as principais obras do PAC. Ali, as arcas são mais fornidas.
Para 2011, estima-se que a rubrica de investimentos da pasta roçará a casa dos R$ 17 bilhões.
Há duas pedras no caminho do PMDB: 1) o PR controla os Transportes e não admite abrir mão do posto. 2) o PT ambiciona o mesmo ministério. (Josias de Souza)
Antes, quebrava lanças para manter sob seu controle as seis pastas que recebeu de Lula. Agora, admite o intercâmbio de pastas.
Já não faz questão, por exemplo, da Integração Nacional, cobiçada pelo PSB –uma legenda que cresceu nas urnas de 2010 e que Dilma deseja premiar.
Como generosidade e PMDB são valore$ inconciliáveis, o partido do vice Michel Temer pede em troca o Ministério dos Transportes.
Na visão do PMDB, a Integração é, por assim dizer, laranja chupada. Sua obra mais relevante, a transposição do São Francisco, já foi licitada.
Afora alguns empreendimentos mixurucas do PAC, a pasta proporcionaria mais enroscos do que dividendos.
Traz no organograma um órgão-problema (Defesa Civil) uma autarquia falida (Denocs) e uma logomarca de ação restrita ao Nordeste (Codevasf).
No Ministério dos Transportes, ao contrário, concentram-se as principais obras do PAC. Ali, as arcas são mais fornidas.
Para 2011, estima-se que a rubrica de investimentos da pasta roçará a casa dos R$ 17 bilhões.
Há duas pedras no caminho do PMDB: 1) o PR controla os Transportes e não admite abrir mão do posto. 2) o PT ambiciona o mesmo ministério. (Josias de Souza)
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