por Luiz Carlos Azenha
Curiosa a entrevista do Jornal Nacional com Dilma Rousseff. Primeiro, a ex-ministra é cobrada por suposta falta de “jogo de cintura”. Teria um “temperamento difícil”, teria “maltratado” colegas. Mas, ao mesmo tempo, não conseguiria governar sem Lula, o tutor.
Curiosa a entrevista do Jornal Nacional com Dilma Rousseff. Primeiro, a ex-ministra é cobrada por suposta falta de “jogo de cintura”. Teria um “temperamento difícil”, teria “maltratado” colegas. Mas, ao mesmo tempo, não conseguiria governar sem Lula, o tutor.
A candidata apontou para a contradição: Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou. Uns dizem que sou mulher forte, outros que eu tenho tutor.
Mas não parou por aí. A mulher que não tem jogo de cintura, a fera, é cobrada por alianças políticas que sugerem justamente o contrário.
Será que os entrevistadores acreditam que os telespectadores são tolos e não conseguem perceber essa falta de lógica?
Finalmente, faltou dizer que a aliança costurada pelo PT para ganhar a eleição repete as alianças empresariais feitas pela própria Globo (Sarney e Collor retransmitem a Globo).
Se fosse o Brizola, certamente teria notado isso.
Bonner saltitante na cadeira me pareceu um tom acima da voz grave.
Fiquem com a transcrição:
Fiquem com a transcrição:
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