Alheios à “desautorização” de Aécio Neves, os apoiadores mineiros de Dilma Rousseff inauguraram em Belo Horizonte o comitê “Helécio”.
Deve-se a iniciativa a Clésio Andrade, ex-vice-governador no primeiro mandato de Aécio Neves.
Clésio preside o diretório mineiro do PR. E controla as arcas parafiscais da CNT (Confederação Nacional dos Transportes).
O PR de Clésio tornou-se legenda dicotômica. No plano federal, apoia o governo Lula e a candidatura presidencial de Dilma.
Na esfera estadual, integra a coligação tucana montada por Aécio, provedora de palanque para o presidenciável José Serra.
Clésio batizou sua iniciativa de “Movimento Suprapartidário Helécio”. Refere-se à esperteza como “expressão do povo mineiro para governar o Estado na era pós-Aécio”.
Sugere ao eleitor, por assim dizer, o voto salada mista. Para presidente e governador, o “Dilmélio”: Dilma e Hélio Costa (PMDB).
Nada de José Serra nem de Antonio Anstasia, os tucanos que Aécio defende para o Brasil e para Minas.
Na corrida ao Senado, o “Pimentécio”: Aécio Neves e Fernando Pimentel (PT) -sem Itamar Franco (PPS), o companheiro de chapa do grão-duque do tucanato mineiro.
Aécio descrê do êxito do movimento urdido à sua revelia. Diz que o ex-vice Clésio tornou-se um político sui generis.
“Ele é um presidente dissidente”, afirma Aécio, decidido a realçar a presença formal do PR sob o guarda-chuva de sua coligação.
A salada servida por Clésio é temperada com pitadas do desprezo que o eleitor devota às legendas.
No Brasil, como se sabe, a maioria vota nos candidatos, não nos partidos. É nessa onda que surfa o oportunismo de Clésio.
Escrito por Josias de Souza
Deve-se a iniciativa a Clésio Andrade, ex-vice-governador no primeiro mandato de Aécio Neves.
Clésio preside o diretório mineiro do PR. E controla as arcas parafiscais da CNT (Confederação Nacional dos Transportes).
O PR de Clésio tornou-se legenda dicotômica. No plano federal, apoia o governo Lula e a candidatura presidencial de Dilma.
Na esfera estadual, integra a coligação tucana montada por Aécio, provedora de palanque para o presidenciável José Serra.
Clésio batizou sua iniciativa de “Movimento Suprapartidário Helécio”. Refere-se à esperteza como “expressão do povo mineiro para governar o Estado na era pós-Aécio”.
Sugere ao eleitor, por assim dizer, o voto salada mista. Para presidente e governador, o “Dilmélio”: Dilma e Hélio Costa (PMDB).
Nada de José Serra nem de Antonio Anstasia, os tucanos que Aécio defende para o Brasil e para Minas.
Na corrida ao Senado, o “Pimentécio”: Aécio Neves e Fernando Pimentel (PT) -sem Itamar Franco (PPS), o companheiro de chapa do grão-duque do tucanato mineiro.
Aécio descrê do êxito do movimento urdido à sua revelia. Diz que o ex-vice Clésio tornou-se um político sui generis.
“Ele é um presidente dissidente”, afirma Aécio, decidido a realçar a presença formal do PR sob o guarda-chuva de sua coligação.
A salada servida por Clésio é temperada com pitadas do desprezo que o eleitor devota às legendas.
No Brasil, como se sabe, a maioria vota nos candidatos, não nos partidos. É nessa onda que surfa o oportunismo de Clésio.
Escrito por Josias de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário