quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DILMA CONFIRMA: SÓ NA ROCINHA, MAIS QUE TUDO DE FHC



A Rocinha ganhou piscina e passarela de Niemeyer. A elite não tolera esse tipo de tratamento aos pobres
Blog TIJOLAÇO.Com
Na ânsia de tentar derrubar Dilma Rousseff de todas as maneiras no Jornal Nacional, Fátima Bernardes questionou a candidata sobre números do saneamento e recebeu a resposta de que só no Rio de Janeiro e apenas na favela da Rocinha, o governo investiu mais de R$ 270 milhões, contra menos de R$ 300 milhões que o governo anterior investiu no país inteiro.

O Globo saiu em socorro dos apresentadores do Jornal Nacional afirmando que o investimento do governo em saneamento na Rocinha não chegava a 30% disso. E que o valor citado por Dilma corresponde a todas as obras do PAC na Rocinha, que incluem urbanização, centro esportivo e uma passarela projetada por ninguém menos que Oscar Niemeyer.

Dilma colocou o que pretendia O Globo em seu devido lugar, afirmando que se a questão é debater os investimentos em saneamento, o governo Lula investiu em Boa Vista, a menor de todas as capitais, mais de R$ 500 milhões, contra os R$ 300 milhões em todo o país do governo FHC. “Não há a menor condição de comparar o que fizemos em termos de saneamento com o que fizeram nos governos anteriores”, disse Dilma.

Em relação à Rocinha, Dilma disse que foi elegante, ao citar os investimentos em saneamento e urbanização na comunidade.E novamente colocou a discussão nos eixos: “Na Rocinha, estamos investindo R$ 276 milhões em saneamento integrado e urbanização. Isso significa dar condições não só em termos de estruturação. É dar condições de vida para a população. Quando que investiram no complexo do Alemão? Quando que investiram na Rocinha? Nunca.”

As comunidades da Rocinha, Alemão, Manguinhos e outras que pouco foram contempladas pelo poder público estão extasiadas com a qualidade das obras que vêm sendo feitas pelo PAC. Acho que desde o tempo do meu avô, os moradores dessas áreas não eram tratados com tanta dignidade, recebendo obras necessárias à melhoria de sua condição de vida e com a qualidade que os governos de elite jamais dispensariam aos pobres.

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