Ele é brasileiro também no nome, baiano, feirense de coração, pois nasceu em Rui Barbosa. Este é o artista plástico e escritor Antonio Brasileiro, que na próxima quinta-feira (17), a partir das 19h, abre a exposição “20 Anos de Pintura”, no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), da Universidade Estadual de Feira de Santana. São mais de 40 anos dedicados às artes plásticas, mas nesta exposição, que fica em cartaz até dia 6 de agosto, o artista vai mostrar os trabalhos produzidos nas duas últimas décadas.
A mostra, que vai ocupar as salas do Museu Regional de Arte e a Galeria Carlo Barbosa, reúne cerca de 150 quadros, óleo sobre tela, cuja temática está fortemente ligada a figuras humanas (ciclistas, músicos, grupo de pessoas e caras que parecem dizer alguma coisa), “enfim o ser humano em atividade”, define o artista.
Antonio Brasileiro começou a escrever e a pintar quase ao mesmo tempo. Aos 13 anos já escrevia e aos 18 iniciou nas artes plásticas. Autodidata, só a partir dos 40 anos de idade, nos idos de 1980, começou a pintar profissionalmente. Para ele, pintura e literatura estão entrelaçadas. “Há quem diga que minha pintura parece com o que eu escrevo”, revela.
Hoje, somente em Feira de Santana, cidade onde reside desde 1972, Brasileiro contabiliza aproximadamente 350 trabalhos distribuídos entre colecionadores, lugares públicos e instituições. Mas confessa que é a leitura que ocupa a maior parte do seu tempo. Adoro ler, desde obras de literatura até línguas estrangeiras vivas e mortas, filosofia, história e muito mais”, frisa.
A exposição é também uma forma da Universidade homenagear o artista, como afirma Selma Oliveira, diretora do Cuca. Em 2004, a Uefs promoveu um Colóquio sobre a obra do escritor, com atividades acadêmicas que se estenderam durante dois dias. Desta vez é o reconhecimento como artista plástico. É também uma homenagem pela posse na Academia de Letras da Bahia (ALB), ocorrida na quinta-feira passada (10), quando assumiu a Cadeira 21, antes ocupada por Jorge Amado e Zélia Gattai.
“Fiquei muito feliz com a honraria. O convite vinha de muitos anos e eu sempre me esquivando. Até que eu não pude mais fugir. Foi uma solenidade bonita, uma honra para mim. Acho que é bom para a cidade, não deixa de ser um olhar para o interior”, comemora. Ele é o primeiro dos 40 membros da Academia residente em uma cidade do interior baiano.
Brasileiro é o quinto ocupante da cadeira 21. O primeiro foi um feirense, Filinto Bastos. O segundo, Fernando São Paulo, também de Feira de Santana, foi eleito, mas não chegou a tomar posse. “Como pode ver, o sangue feirense está nessa Cadeira”, salienta o escritor, que já foi citado em romance de Jorge Amado, na obra “O Sumiço da Santa”.
Com formação em Ciências Sociais pela UFBA e atualmente Professor Titular Pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana, onde leciona a disciplina Teoria da Literatura, mestre e doutor em Letras, Brasileiro gosta mesmo é de ensinar. “Adoro dar aulas, o convívio com os alunos é muito estimulante, me revigora”, completa. Ele tem 24 livros publicados, entre contos, poesias, ensaios e romances.
Por Socorro Pitombo-Assessoria/Cuca
A mostra, que vai ocupar as salas do Museu Regional de Arte e a Galeria Carlo Barbosa, reúne cerca de 150 quadros, óleo sobre tela, cuja temática está fortemente ligada a figuras humanas (ciclistas, músicos, grupo de pessoas e caras que parecem dizer alguma coisa), “enfim o ser humano em atividade”, define o artista.
Antonio Brasileiro começou a escrever e a pintar quase ao mesmo tempo. Aos 13 anos já escrevia e aos 18 iniciou nas artes plásticas. Autodidata, só a partir dos 40 anos de idade, nos idos de 1980, começou a pintar profissionalmente. Para ele, pintura e literatura estão entrelaçadas. “Há quem diga que minha pintura parece com o que eu escrevo”, revela.
Hoje, somente em Feira de Santana, cidade onde reside desde 1972, Brasileiro contabiliza aproximadamente 350 trabalhos distribuídos entre colecionadores, lugares públicos e instituições. Mas confessa que é a leitura que ocupa a maior parte do seu tempo. Adoro ler, desde obras de literatura até línguas estrangeiras vivas e mortas, filosofia, história e muito mais”, frisa.
A exposição é também uma forma da Universidade homenagear o artista, como afirma Selma Oliveira, diretora do Cuca. Em 2004, a Uefs promoveu um Colóquio sobre a obra do escritor, com atividades acadêmicas que se estenderam durante dois dias. Desta vez é o reconhecimento como artista plástico. É também uma homenagem pela posse na Academia de Letras da Bahia (ALB), ocorrida na quinta-feira passada (10), quando assumiu a Cadeira 21, antes ocupada por Jorge Amado e Zélia Gattai.
“Fiquei muito feliz com a honraria. O convite vinha de muitos anos e eu sempre me esquivando. Até que eu não pude mais fugir. Foi uma solenidade bonita, uma honra para mim. Acho que é bom para a cidade, não deixa de ser um olhar para o interior”, comemora. Ele é o primeiro dos 40 membros da Academia residente em uma cidade do interior baiano.
Brasileiro é o quinto ocupante da cadeira 21. O primeiro foi um feirense, Filinto Bastos. O segundo, Fernando São Paulo, também de Feira de Santana, foi eleito, mas não chegou a tomar posse. “Como pode ver, o sangue feirense está nessa Cadeira”, salienta o escritor, que já foi citado em romance de Jorge Amado, na obra “O Sumiço da Santa”.
Com formação em Ciências Sociais pela UFBA e atualmente Professor Titular Pleno da Universidade Estadual de Feira de Santana, onde leciona a disciplina Teoria da Literatura, mestre e doutor em Letras, Brasileiro gosta mesmo é de ensinar. “Adoro dar aulas, o convívio com os alunos é muito estimulante, me revigora”, completa. Ele tem 24 livros publicados, entre contos, poesias, ensaios e romances.
Por Socorro Pitombo-Assessoria/Cuca
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