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A cara de pau do Serra
Reproduzo aí a capa da edição de ontem da Folha de S. Paulo.
E, a seguir, trechos da matéria do Correio Braziliense:
“Os jovens eram maioria entre o público, que se empolgava com o som dos tambores e uma banda de forró. As meninas estilizaram a camiseta azul do partido, assim como é feito com os abadás no carnaval. Muitas deixaram a barriga à mostra. Cerca de 100 jovens de Minas foram contratados para acompanhar o governador Antônio Anastasia e o candidato ao Senado, Aécio Neves. Recebem R$ 700 por mês. A turma do Ceará, de Alagoas, de Sergipe e de Pernambuco não era diferente. O que variava era o “salário”. Alguns receberiam entre R$ 30 e R$ 120. Outros, apenas o lanche e uma camiseta. E tinha ainda quem contasse com uma ‘forcinha” de algum político para encontrar emprego.”
Mais:
“O discurso do candidato não foi voltado para as mais de cinco mil pessoas que se digladiavam pelo lanche do partido — uma maçã e um pão francês. Foi construído para mostrar o que o PSDB considera desrespeito do governo Lula aos poderes constituídos e à democracia.”
Tudo isso era do conhecimento da reportagem da Folha, que inclusive registrou, no meio de uma matéria perdida, que os “militantes” do DEM baiano estariam recebendo R$ 35 reais para estarem ali. Infelizmente, a matéria da edição impressa, exclusiva de assinantes, não foi disponibilizada online, mas a reproduzo aí ao lado.
Ainda assim, o jornal mancheteia a acusação de Serra, sem um elemento de prova, mas ignora o que foi apurado e escrito por seu próprio repórter.
O problema é que o Ministério Público está muito ocupado com dezenas de representações contra Lula e Dilma, que não pôde sequer examinar o caso do programa do DEM, em rede de televisão, nem o do PPS. O que dirá, então, para ler o Correio Braziliense, que, afinal, circula lá em Brasília, onde fica sua sede.
Hoje, o ministro Joelson Dias, do TSE, negou outro pedido do DEM, referendado pelo Ministério Público Eleitoral, de multa a Lula, por participação no 1° de Maio.
Quem sabe o MPE, agora, arranja um tempinho para
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