NESTE DOMINGO, GENTE, IMAGENS E FATOS DA FEIRA HÁ UM QUARTO DE SÉCULO

A FEIRA DE SANTANA EM 1984 AINDA COM O ABRIGO SANTANA

GODOFREDO FILHO
“O admirável cantador da Feira”. Assim a imprensa registrava os 80 anos de vida de Godofredo Filho, o poeta feirense autor de “Poema da Feira de Santana”, que encanou o poeta Manuel Bandeira ainda jovem no tempo do Modernismo. Em 1984 os seus oitenta anos de idade foram festivamente comemorados pela Academia Baiana de Letras onde ocupava a cadeira que tem como patrono o Barão de Cotegipe. Aqui em Feira a saudação ao ilustre feirense autor de “Samba Verde”, “Poema da Rosa, “Poema de Ouro Preto”, “Ladeira da Misericórdia” e outros foi feita pelo acadêmico Dival Pitombo.

EDUARDO MOTTA
O ex-prefeito Eduardo Fróes da Motta incorporou ao patrimônio da Catedral d Santana “o cálice de prata que pertenceu ao cônego Tertuliano Carneiro da Silva”. Feirense que por mais de vinte anos dirigiu a paróquia de Santana, era popularmente conhecido como Padre Bebeto, que construiu as torres da Catedral. Na matéria “Doação do cálice”, Eduardo Motta diz que o cálice foi da missa nova do padre em 1907, oferta do coronel Agostinho Fróes da Motta e que “os bispos de Feira passarão a celebrar na Catedral usando a referida alfaia”

COLBERT MARTINS
Deputado estadual eleito pelo PMDB apenas com os votos de Feira, Colbert Martins além de participar de comissões permanentes, foi eleito presidente da CPI instituída na Assembléia Legislativa da Bahia para averiguar a distribuição de sementes adquiridas pelo governo do Estado e destinadas a pequenos agricultores rurais. Na posse, há um quarto de século, Colbert foi incisivo: “Serão denunciados e responsabilizados todos aqueles que desviaram as sementes, num momento em que o grande prejudicado foi o homem do campo...”.

JOÃO DURVAL
Com o titulo “Governador inaugura obra em Humildes”, diz o primeiro parágrafo: “Um dia de festa e muita movimentação foi vivido pela população do distrito de Humildes, a 20 quilômetros de Feira de Santana, no último domingo, dia 26 de fevereiro, com a presença da alta cúpula dos governo municipal e estadual”. Aconteceu a festa de Nossa Senhora dos Humildes e o governador João Durval inaugurou ao lado do prefeito José Falcão o serviço de abastecimento d’água e a pavimentação de diversas ruas. Vale ressaltar que há 25 anos a Bahia tinha como governador um filho da Feira de Santana

JOSÉ FALCÃO
Prefeito da Feira pela segunda vez, até a crônica social registrava obras de José Falcão. Com o titulo “Unidade médica”, Oydema Ferreira escreveu: “Entrando em funcionamento a mais nova unidade móvel médico-odontológico adquirida pelo prefeito José Falcão para que a Secretaria de Desenvolvimento Comunitário possa prestar serviços a população de baixa renda, residente na periferia e nos distritos, ajudando dessa forma o trabalho que o secretário Arlindo Mendes Lima vem desenvolvendo”

JAIRO CARNEIRO
Há um quarto de século o feirense Jairo Carneiro era o Chefe da Casa Civil do governador João Durval, também feirense e primo do secretário. Em março, todos os secretários receberam uma circular assinada por Jairo informando que “Os carros oficiais do Estado que estiverem sendo utilizados indevidamente serão aprendidos, com imediato inicio de apuração da responsabilidade, que poderá chegar até, em função da gravidade da falta, demissão do responsável”.

MARCELO MELO
Na edição de julho (16 a 31) da revista Panorama, longa entrevista - "Saber a hora" - com Marcelo Melo e no canto da página com o titulo “Ultima entrevista”, esta nota: “Quando encerrávamos esta edição, o cantor e compositor Marcelo Melo faleceu, na manhã do dia 13, sendo sepultado no sábado no Cemitério Piedade. A frente do cortejo fúnebre um carro com alto-falante transmitia músicas de sua autoria. Marcelo deu esta última entrevista, dias antes, ao repórter Marcilio Costa. Ele confiava que o Projeto Pixinguinha seria o empurrão que esperava para deslanchar e ser reconhecido. Não viu concretizado este sonho porque o coração falhou. Sua apresentação estava marcada para os dias 2 e 3 de agosto, ao lado do irmão Giberval e do Conjunto “14 Bis”.

NO MAIS, DELMAN
Há 25 anos, a Feira de Santana já o tinha como um grande artista.