sexta-feira, 19 de junho de 2009

INQUÉRITO PARA APURAR CONTRATAÇÕES NA FUNDAÇÃO HOSPITALAR

No mês da fogueira, mais uma bomba (concebida pelo ex ou pelo atual?) tirando a paz do governo municipal. O procurador Leandro Morira Batista mandou abrir inquérito civil para apurar contratação de pessoal pela Fundação Hospitalar de Feira. A notícia é do Portal FSONLINE, assinada pelo jornalista Fabrício Almeida (foto).

Eis a íntegra da nota:

"MPT instaura inquérito para apurar contrações na Fundação Hospitalar
O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Leandro Moreira Batista, determinou a instauração de um inquérito civil para apurar a contração de pessoal pela Fundação Hospitalar de Feira de Santana.

A portaria, que determina a instauração do procedimento, foi publicada no último dia 09 de junho. Na tarde de ontem (18), o PORTAL FS ouviu o presidente da entidade, Jair de Jesus, sobre o assunto.

De acordo Jair de Jesus, há cerca de um mês a Fundação recebeu outra notificação do MPT com o mesmo teor, mas ela já foi respondida. “Foram as mesmas informações solicitadas. A Fundação, inclusive, já respondeu”, garantiu.

PROCURADORIA

Embora o presidente da entidade tenha afirmado que já respondeu à notificação, Jair de Jesus afirmou que vai buscar informações na Procuradoria da Fundação à respeito da instauração de um inquérito civil.

O MPT quer apurar, conforme a portaria, os seguintes objetos: Cooperativa e a intermediação de mão-de-obra. Com base nisso, o procurador Leandro Moreira está requisitando uma série de informações.

No prazo de 45 dias, a Fundação deverá informar, entre outras coisas, cópia de todos os contratos de prestação de serviços com cooperativas e empresas terceirizadas, cópias das leis que regulam o quadro de servidores da entidade, indicando a quantidade de cargos e as respectivas funções que a mesma está autorizada a nomear/contratar."

Um comentário:

  1. Eu quem fiz a denúncia de contratações irregulares nos hospitais da Mulher e da Criança.
    Estudos mostram que a terceirização não é viável, pois um trabalhador terceirizado custa mais do tríplo de um trabalhador efetivo/pertencente aos quadros da entidade.

    Parabéns ao MPT/BA!

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