Um total de R$ 61,4 bilhões em
emendas foram previstas no Orçamento de 2026, ano eleitoral. Desse valor, R$
49,9 bilhões vão ficar sob total controle dos parlamentares, incluindo emendas
individuais (as chamadas RP 6), emendas de bancada (RP 7) e emendas de comissão
(RP 8) – recursos formalmente indicados e decididos pelos parlamentares que o
governo deverá pagar.
Outros R$ 11,5 bilhões foram
incluídos por emendas de bancada e de comissão em despesas dos ministérios (RP
2) e ficarão sob controle do governo. A diferença dessas para as primeiras é
que, neste caso, o governo não é formalmente obrigado a seguir a indicação do
parlamentar na hora de decidir o município e o projeto contemplados, mas também
há possibilidade de barganha e negociação com os congressistas – porém, sem
transparência, como já ocorreu. Mais.
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