Nessa quarta-feira (3/4), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma
portaria determinando a proibição da fabricação, venda, distribuição e
veiculação de propaganda, além do uso e o recolhimento de suplementos
alimentares desenvolvidos com ora-pro-nóbis. O consumo da planta tem sido
associado ao emagrecimento e à melhora da imunidade, entretanto, a ingestão em
exagero tende a oferecer riscos, conforme explica o médico
Vinícius Carlesso.
Com especialização em
cardiologia, o médico destaca que a ora-pro-nóbis é rica em fibras,
proteínas e vitaminas, mas precisa ser ingerida dentro das quantidades
adequadas. Vinícius faz um alerta com relação ao uso em porções elevadas: “O consumo excessivo tende a causar desconforto
gastrointestinal, como gases, distensão abdominal e diarreia, devido ao
alto teor de fibras.”
Vinícius Carlesso acrescenta sobre
a planta ser “geralmente segura” para algumas pessoas,
enquanto quem dispõe de condições intestinais inflamatórias precisa ter cautela
ou evitar o consumo. O especialista salienta que o excesso de oxalatos
presentes na ora-pro-nóbis pode “prejudicar a absorção de minerais, a exemplo
do cálcio e do ferro, aumentando o risco de formação de cálculos renais” em indivíduos
com predisposição às condições. Mais.
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