Impossível dissociar Feira de
Santana de suas origens. Nascida de um pequeno recinto territorial, onde
vaqueiros tropeiros e outros viajantes paravam para um justo descanso, atraídos
pela água farta, topografia regular e bons recursos naturais para alimentação
dos animais, logo se transformou em um próspero povoado que não demoraria em
mudar de ‘patente’ alcançado, numa brilhante escalada, a liderança insofismável
de uma ampla região.
Com esse crescimento sempre esteve
presente, talvez com o seu acelerador o comércio a céu aberto, propulsor do
desenvolvimento e, por certo, inspirador dos grandes supermercados e shoppings
que viriam tempos após. Até 1977, quando o governo municipal, na gestão José
Falcão da Silva, implantou o Centro de Abastecimento de Feira (CAF), que
representava um novo modelo, ou a modernização do comércio popular, com
maior plenitude administrativa e desobstrução do centro da cidade, impondo-lhe
o aspecto urbano da desenvoltura socioeconômica que já ostentava, a ‘Princesa’
contava com uma das duas maiores feiras livres do país, somente aproximada pela
similar pernambucana da cidade de Caruaru. Mais.
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