segunda-feira, 26 de agosto de 2024

FEIRAS LIVRES, UMA TRADIÇÃO MANTIDA PELA PRINCESA DO SERTÃO

 

Impossível dissociar Feira de Santana de suas origens. Nascida de um pequeno recinto territorial, onde vaqueiros tropeiros e outros viajantes paravam para um justo descanso, atraídos pela água farta, topografia regular e bons recursos naturais para alimentação dos animais, logo se transformou em um próspero povoado que não demoraria em mudar de ‘patente’ alcançado, numa brilhante escalada, a liderança insofismável de uma ampla região.

Com esse crescimento sempre esteve presente, talvez com o seu acelerador o comércio a céu aberto, propulsor do desenvolvimento e, por certo, inspirador dos grandes supermercados e shoppings que viriam tempos após. Até 1977, quando o governo municipal, na gestão José Falcão da Silva, implantou o Centro de Abastecimento de Feira (CAF), que representava um novo modelo, ou a modernização do comércio popular, com maior plenitude administrativa e desobstrução do centro da cidade, impondo-lhe o aspecto urbano da desenvoltura socioeconômica que já ostentava, a ‘Princesa’ contava com uma das duas maiores feiras livres do país, somente aproximada pela similar pernambucana da cidade de Caruaru. Mais.

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