O Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, em Brasília,
decidiu, nesta sexta-feira (27), pela prorrogação do contrato de mais de 1,7
mil médicos cubanos, que faziam parte do programa Mais Médicos, por um
ano. O programa foi substituído, em 2019, pelo Médicos pelo Brasil, após
decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A decisão, assinada pelo
desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, atende um pedido do Associação
Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação
Superior Estrangeiras e dos Profissionais Médicos Intercambistas do Projeto
Mais Médicos para o Brasil.
No documento, Brandão destaca que a
atuação dos médicos pelo programa atende, principalmente, as regiões mais
vulneráveis da população brasileira, além de ter a possibilidade de colaborar
com a crise de saúde enfrentada pela Terra Yanomami.
Para o magistrado, após a
interrupção dos atendimentos médicos, há "precariedade da assistência
médica das comunidades mais carentes, mostrando-se urgente uma resposta
judicial". Mais.
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