Jair Bolsonaro entrou de cabeça na
campanha de Rogério Marinho à presidência do Senado, que tem votação marcada
para quarta-feira, quando também será escolhido o presidência da Câmara.
Desde a última sexta-feira, de
acordo com informações publicadas pelo jornal "O Estado de São
Paulo", o ex-presidente, que ainda está na Flórida, passou a telefonar
para aliados pedindo que votem em Marinho e, principalmente, “contra o
PT”.
Na eleição, o ex-ministro do
Desenvolvimento Regional, Marinho vai enfrentar o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), que é candidato à reeleição e concorre com o apoio do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Outro candidato é o senador
Eduardo Girão, visto como linha auxiliar de Marinho.
Para ser eleito, o candidato
precisa de 41 votos. A expectativa é que, neste sábado, o Centrão, formado por
PP, PL e Republicanos, oficialize o bloco pró-Marinho. Os três partidos reúnem
23 senadores.
Mesmo assim, Rodrigo Pacheco, segue
favorito. Porém, por se tratar de uma votação fechada, o temor é grande por
"traições" de ambos os lados.
No momento, principal missão de
Bolsonaro é tentar virar votos de aliados que podem apoiar Rodrigo Pacheco,
como Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Mais.
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