A venda de remédios genéricos tem
chegado a patamares surpreendentes. O crescimento, segundo dados compartilhados
pela PróGenéricos, é de que esses produtos alavancaram um aumento de 10% no
ano. E as expectativas para 2023 são tão boas quanto essa, ainda mais com as
informações de que o próximo governo deve voltar a investir no programa
Farmácia Popular.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), dos 20 medicamentos que são mais prescritos no Brasil, 15 deles são remédios genéricos. A instituição usou como referência a base de dados da IQVIA, em que foi possível contabilizar a venda de 1,8 bilhões de caixas de genéricos comercializadas de dezembro de 2021 a novembro de 2022.
O número representou um aumento de
8,92% comparado ao mesmo período do ano anterior. E além de acompanhar o
crescimento desse mercado, ainda ficam acima das vendas relacionadas aos
tratamentos de referência que crescem 6,41% e os similares que subiram 12%.
Agora, a presidente da PróGenéricos, Telma Salles, acredita em um crescimento
similar dessa categoria no próximo ano.
“O desafio é estar sempre com
moléculas para novas patologias, estar apto a colocar o genérico à disposição
da população”, acrescentou Salles. Somente dessa forma o uso de remédios
genéricos devem permanecer sendo a preferência dos consumidores brasileiros.
Por lei, os remédios genéricos
devem ser 35% mais baratos do que os originais. No entanto, Telma Salles, da
PróGenérico afirma que essa diferença dos preços chega a 70%, o que aumenta a
preferência por esse modelo. Quando pensamos no impacto do orçamento familiar,
optar por remédios genéricos torna-se mais vantajoso. Mais.
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