O terceiro mandato do presidente
eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve encontrar um ambiente favorável à
reforma tributária no Congresso, com disposição de partidos de centro e
centro-direita a se juntarem à base governista na aprovação das mudanças, mesmo
que com algum potencial de enxugamento.
O mesmo não se pode dizer sobre
alterações, mesmo que pontuais, na legislação trabalhista aprovada durante o
governo de Michel Temer (MDB), em 2017.
Em sua campanha eleitoral, Lula
prometeu simplificação de impostos para que "os pobres paguem menos e os
ricos paguem mais", redução da tributação sobre o consumo e uma nova
legislação trabalhista com extensa proteção social a todas as formas de
ocupação --com especial atenção aos que trabalham por conta própria e
trabalhadores de aplicativos.
O PT considera que a tributária tem
que ser uma das primeiras bandeiras do governo eleito no Congresso, até para
amenizar o impacto da PEC (proposta de emenda à Constituição) que tira R$ 145
bilhões do teto de gastos e autoriza R$ 23 bilhões em investimentos fora do
limite, além de outras medidas. Mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário